Foi o que me disse uma amiga ontem,
me fezendo rever a história recente.
Vinte anos de vida num borbulhar de ideias
que se transformam em escritos.
Tantos textos acadêmicos,
Longos, chatos, intelectualmente pandêmicos.
Mas também pequenos textos
Publicados tanto em jornais
como nas redes sociais
ou mesmo em plataformas virtuais.
A cabeça borbulhante.
Tem horas que parece findar o tempo
E por isso não é permitido parar.
Pobres amigos!
Difícil acompanhar
nas letras.
Em vão!
Talvez seja essa a única herança que se deixa.
O sentimento que estava sendo aprisionado
pela lógica racional,
crítica e não passional.
Então o grito de liberdade!
Ainda que tardia? Talvez.
O caminho da poesia
para nos libertar..