Edebrande Cavalieri
A escrita é a salvação do espírito, da alma e do corpo.
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Cântico aos amores

O que seria da vida sem amores?

Não o amor singular

que é uma forma de arriscar viver na míngua

ou das migalhas que caem da vida.

Não um amor que desandou,

que desdenhou

que acreditou ser tudo

e se perdeu nos desvios e nos atalhos.

 

Hoje quero cantar a todos os amores!

Desde aquele que nem bem nasceu

foi-se, mas deixou um aroma gostoso.

Aquele que do nada surgiu,

pouco se agarrou na vida

evaporou-se no caminho da aventura.

 

Quero cantar o amor que mais durou

e também se foi

porque se perdeu na estrada do tempo,

na sedução dos outros aromas

esquecendo-se que tinha um aroma muito especial.

 

Foram tantos amores,

cada um com seu aroma

cada um no seu tempo.

Alguns morreram entre rancores

e foram enterrados no esquecimento.

 

Os grandes amores duram o tempo que for possível.

Marcam os corpos e os espíritos.

Os grandes amores não morrem

apenas se deslocam para outras paragens.

São verdadeiros em seu tempo,

e valem muito mais que um alento

pois são feitos de puro carinho,

cuidado,

entrega e prazer.

Aos amores sempre cantemos

Pois assim nos tornam eternos.

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 19/12/2021
Alterado em 20/12/2021
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