Tempos difíceis
que aprisionam os corpos
sem pena e sem dó.
A grande festa do encontro,
da dança,
dos corpos em movimento,
do desejo transbordante,
mais uma vez fica reprimida.
Isso vai custar caro para a saúde mental?
Talvez!
Não se vive na tristeza,
não se vive só.
Quero o canto cantado na avenida,
quero toda a folia,
quero amanhecer com fantasia.
Bora acabar com essa pandemia
que mata rápido,
e mata aos poucos.
É desumano o que está acontecendo com a humanidade.
Vamos abrir a janela da liberdade,
vamos abrir o elixir da longa vida.
Deixe-mo-nos enebriar de festa!