O homem esperto aproveitou a mansidão do mar, e fincou sua casa como se fosse uma bandeira de vitória.
O mar só observando,
Mandando pequenas mensagens
Sob formas de ondas.
Incansável o mar!
Prepotente o homem!
Adormeceu em sua arrogância
E desprezou aquelas mensagens
Enviadas ininterruptamente.
Aos poucos o mar foi recuperando a areia,
Sua parceira,
Que vestia os alicerces da arrogância.
Em pouco tempo sua desgraça,
Sua nudez sem veste
O que estava firme
O vento tratou de balançar.
Então a casa se fez destroços.
O mar poderoso continuou avisando
Tendo por aliados a areia e o vento.
Império eterno.