Naquele noite de verão,
Com a brisa mais leve e fresca,
Nos sentamos em frente ao mar.
Suas ondas pareciam beijar nossos pés
Ou fazer reverência.
O mar nunca foi bravio,
Apenas é um ser vivo
Com seus mistérios.
E ali sentados contemplamos o horizonte
E nos beijamos como as ondas beijam a areia.
Nosso desejo era ali permanecer nesse êxtase.
O amor é assim leve e profundo,
Movimento vivo da pura contemplação.
Nada custa ter o mar como testemunha.
Nada custa deixar-se embriagar
Nas ondas do desejo.
Valeu!