Tempo especial para os encontros,
Também dos desencontros.
Do bem querer que se faz amor,
Das carícias que se faz tesão.
Poderia ser tempo dos deuses,
Mas dos mortais ele se faz imortal.
Até desejo de ser eterno,
Ou de ser apagado.
Demora chegar,
Mas nem sempre se quer findar.
Assim rompe-se a rotina
E a continuidade enfadonha.
Celebrar com um vinho sempre aquece o coração.
E quando irrompe a paixão,
Esse momento se torna único,
Como se o paraíso estivesse nos assumido
E o amor da espera se faz verdade.
Seremos então mensageiros de outra realidade,
De quem não sucumbir às rotinas,
Seremos então herdeiros do prazer.