Vamos nós para a barraca do beijo,
Com um belo copo de quentão.
Esses tempos juninos nos abrem o coração
E tudo pode acontecer,
Nem o movimento anarriê
Ou o desejo de ir a frente.
Então alavantu saiu de longe,
Da distante Franca,
Para dançar entre nós
Misturando tudo e voltando ao normal,
Sendo dança.
A quadrilha é tudo e nada,
Mas acontece a dança na fantasia,
O par formado nos enche de esperança,
Nem que seja um simples olhar
Ou um beijo apressado.
O direito à fantasia sem ser dia
Ou madrugada.
O desejo de cada amante na dança se faz
Um amor alavantu, para frente,
Muita coragem em forma de ritmo e canto
E um amor delicioso e inocente,
E o casamento espelha o inconsciente dançarino,
Nunca é cedo, nem tarde,
Pro caipira se deliciar na saia rodada
Que nem mostra, nem esconde,
Volta sempre anarriê.