Lembra aquele dia à noite
Do nada a oferta de uma carona?
Estupefata não acreditava!
Morávamos nos extremos da cidade.
Logo surge algo a fazer nas redondezas
E tantos em volta sem acreditar.
E se foram para aquele fusquinha
Numa longa estrada despercebida.
Mas nada de se dizer do motivo de mudar.
As palavras explodiam no espaço pequeno daquele carro,
Sem parar e sem cansar.
Hora do destino final,
Mas antes era preciso dizer algo a mais.
Apenas o céu estrelado com noite de lua cheia
Testemunhava o início de um caminho,
Não havia chegado ao ponto final.
Da mentira nascia uma longa história de amor, afinal.