Nessas tardes explêndidas eu me recolho
E me envolvo nesse templo sagrado,
Onde os deuses mostram sua magestade
E a terra se veste de noite.
Nessas tardes eu contemplo o céu,
Suas mutações em série,
E rezo sem dizer nada,
Nem peço coisa alguma.
Então entro em êxtase
E minha alma se reconhece
Parte de tudo isso.
No silêncio da noite
Aguardo o novo dia,
E adormeço.