Apedrejada,
Mas não morreu.
Não sucumbiu ao ódio de seus algozes,
De cabeça erguida olhava para cada um.
Como suportar esse olhar?
Mais pedra na cara!
Covardes!
O sangue molhando o chão,
As pedras amontoando ao redor,
A água trazida para beber
Retirada da boca e jogada na poeira.
Caída sobre as pedras,
Molhando ainda mais aquele duro chão.
Sementes se desprendem do coração!
Entre as pedras molhadas germinam.
Do suplício nasceram flores,
Seu perfume eleva-se aos céus
E incorpora a eternidade.
Do amor nasceu a salvação.
Vai...corra para a liberdade.