Do Chico, a inspiração sorrateira,
De uma canção que não era brincadeira,
E lá surgia Terezinha, mas não de Jesus,
Era uma canção de amor.
Sem chegar com flores
Nem com seus odores
O primeiro lá se foi sem nada ter.
Nem o segundo, todo cheio de aguardente,
Vinha do bar, animado em sol maior.
E foi-se sem o amor da Terezinha.
Do nada o amor sempre chega,
Sem flores e sem estardalhaço,
De sopetão nos toca no fundo
Desarmados os corações
Sem motivo ou tempo para dizer não.
Foi assim que teve início um amor
Que tanta festa fez pelos caminhos
Não foi ao céu e nem desceu às profundezas
Vestiu-se de carinho enquanto durou,
Pois também acabou.