Hoje quero ouvir o meu silêncio,
Quero olhar a minha lágrima,
Cristalina escorrendo pela face,
Descendo devagar pelos vales da dor.
Percorre o caminho da luta,
Avança como que em busca da esperança.
Parece um mistério percorrendo seu próprio destino.
A cada milímetro percorrido
Recolhendo as marcas do tempo
Alimentando-se de si mesma
Vai em busca daquilo que se foi
Com a luz refletida e cristalina
Desejando a parada da paz.