Sempre desejei a plenitude,
Lutei por um amor pleno,
Até chegar no topo...do nada.
Minhas lutas não foram em vão
Mas nunca preencheram meus vazios.
Quando me iludi, quebrei a cara,
Quando me joguei pra frente fui feliz.
Quando olhei para trás, tornei-me estátua,
Quando finquei os pés no chão, desfaleci.
Quando chorei, minhas lágrimas mataram a sede.
Quando um amor se foi,
Novo impulso para a paixão.
De tudo que sou ou que fui nada me orgulha,
Apenas o movimento de ir à frente,
Abrir novos horizontes,
Sentir que cada alvorecer é tão somente um novo dia.
Nas angústias me fiz refém,
Nas certezas me fiz aquém,
No inesperado me fiz homem.