Agora vendo pela janela a chuva mansa caindo,
Sem vento e sem raios,
Somente sinto a paz caindo em gotas,
Molhando o.mundo seco pelo ódio.
Dos tempos da infância morando entre morros
Ela chegava trazendo encanto e graça.
Das janelas se viam as gotas caindo e escorrendo pelos morros.
Eram gotas de vida,
Eram gotas de alegria,
Eram gotas de paz.
A chuva sempre me fascinou
E me deixava em silêncio
Apenas vendo gotas distribuídas sem se aglomerarem antes da queda.
Então encontro o segredo da vida
E o segredo da paz:
Gotas para molhar a história
Dando liberdade para a vida crescer.
Cada gota é a condensação da brisa leve
E do refrescar em nuvens.
Ah! Se os homens se deixassem condensar
E assim tornarem-se gotas da paz!