Outono chegando, natureza em desnudo,
Suas vestes verdes se transformaram,
Amarelecidas pelo tempo.
Agora as folhas se desprendem
E tem início um bailar inebriante.
A brisa do vento leve movimenta sua queda,
Uma atrás da outra,
Cada uma num ritmo encantador.
Quanta beleza que se solta das árvores
E transforma o chão duro num tapete.
A nudez das árvores se torna o agasalho da terra,
Tornando o caminhar mais ameno.
Na maciez da pele nua,
A me dizer: sou sua.