Era para um dia normal naquelas escolas,
Em dia de primavera com pássaros cantando
Fim de ano escolar e programas cumpridos
Mas o inesperado planejado acontece
Vestido a caráter com roupa nazista
Aquele jovem executa o plano macabro:
Execução impiedosa de todos que encontra.
Tombam professoras, tombam alunas,
Só mulheres. A vingança.
De sua casa utiliza carro e armas,
Soldado na guerra da ilusão fascista
Não perdoa ninguém.
Conhecia cada canto daquele ambiente
Era preciso correr atirando firme.
Os livros da paz e do ensino incapazes,
Sem reação se queimam com pólvora
Morre a vida.
O herói endeusado e formado na escola do ódio e da intolerância termina o plano
E recolhe-se na casa de veraneio
Merecido descanso,
Para a imbecilidade humana
Que ainda cultua a arma e a morte,
A tortura sem censura.
Sangue derramado,
Martírio da liberdade,
Enterro das utopias.
É preciso plantar flores nos jardins,
Nos quartéis instalados das casas,
É preciso cultivar a paz
Banir a morte
Arriar as armas.