Estava imaginando um grande poema,
Com versos fortes e carinhosos,
Adornando cada parte do meu corpo.
Para as mãos, muito carinho e cuidado;
Aos olhos nem as estrelas escapam.
Dos lábios e da boca, milhões de beijos.
Hummmm dos braços, que delícia de abraços.
As pernas que correm para te encontrar,
A cabeça servindo para acalentar.
Os meus peitos e os seios teus,
Diferentes, sensíveis, contidos,
Atrevidos em se mostrar.
Amamentar com o que há mais belo.
Que presente! Para que esconder?
Por fim, aquelas áreas de maiores prazeres,
Onde o ápice se chama gozo,
Controlado e demoníaco,
Por que fizemos das zonas erógenas
O escathos da miséria humana?
Por mim, elevaria cada parte escondida
E faria um poema de reconciliação.
Pecado é a negação do prazer.
Viva o gozo!