São mais de sessenta anos desde 1959 vividos intensamente e Barbie não perdeu o bonde da história. Foi se adaptando em mais de 175 modelitos de ser e fazendo o imaginário feminino em todos os povos. Contudo, sua evolução nunca implicou alguma ruptura em sua essência. São modelos da mesma Barbie. Vivem e convivem na Barbielândia. Será que ela irá acompanhar a evolução rápida dos tempos atuais? Será que as mudanças culturais trazidas pelos novos ventos a respeito da sexualidade irão romper a essência Barbie? Será que o vento do feminismo conseguirá explodir essa bolha mercadológica? A verdade é que nenhuma outra boneca conseguiu a façanha de Barbie e até foi capaz de criar um continente para sua geração de Barbies. Como seria o mundo sem a Barbielândia? Como será, caso esse continente desapareça sob as águas dos tempos líquidos? A verdade é que Barbie não se transformou em algo líquido como tantas coisas entre nós. Acho que Barbie fala mais de nossa humanidade que tantos livros de filosofia e história. É preciso levar Barbie ao divã, à análise, à terapia. Ou não?