Da minha infância, Tantas brincadeiras.
Atirar no outro sem medo,
Receber de volta com mais força,
Assim dos matos vinham brinquedos.
Como esquecer das palhas de coqueiros,
Escorregando morro a baixo
Em tombos sem medo.
O tempo me traz a uma banda de sucesso:
Como esquecer "Mamonas Assassinas"?
Da alegria ao choro,
O fim das brincadeiras urbanas,
Da música irreverente,
Da alegria contagiante.
Perdemos as mamonas nos campos,
As brincadeiras sem custo,
A alegria gratuita.
Quem virá alegrar nossas crianças?
Quem ousará recolher de suas mãos
Tanto consumismo tecnológico?
Novas mamonas, essas assassinas de verdade!