Aprisionamos a vida entre obrigações, deveres, metas a cumprir, alvos a atingir. Até o amor ficou aprisionado como negócio que tem que dar certo e que não pode trazer prejuízo. Deixo a vida me levar, dizia uma música. Mas como? Ela está aprisionada. Ela pulsa o tempo todo pedindo liberdade. Ainda que tardia, vamos deixar a vida correr livre como um rio percorrendo os vales, descendo em cascatas, ou correndo em berço calmo.