Edebrande Cavalieri
A escrita é a salvação do espírito, da alma e do corpo.
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A flor caçula

Teu nascimento sem o pai em casa,

Lá se foi o irmão mais velho chamar a vizinha,

Dona Terezinha Cao,

Que veio correndo pra nossa casa,

Afinal a mãe estava com dor de cabeça.

Nasceste assim, naturalmente,

No Pastinho do Rio Doce,

À beira da Mata.

Era a caçulinha!

A mais cheia de graça!

Dos outros irmãos, nenhuma lembrança,

Mas todos a carregam no colo

E também todos os apelidos recebe.

Neném! Nunca tem fim,

Sempre será. Até Nena!

Tuca! Humm por quê?

Medo da mu-tuca!

Seu choro, ouvido por todos,

Era aquele que a mãe mais escutava

E saía atrás de quem te fez chorar,

Não importava o motivo.

Como era gostoso te carregar na garupa!

Mas também um risco: se cair, já era!

A mãe desembestava atrás,

E tome tamancada na bunda.

Corríamos pro meio do mato,

Só de noite a volta,

Devagar, observando a mãe,

Se tinha no olhar ainda um tamanco prá jogar.

Ela já tinha esquecido tudo,

E agora só queria nos dar o jantar.

Hoje continua sendo a caçulinha,

Bela flor de nossa família!

Não importa o aniversário que comemora,

É nossa “Tuca” sem mutuca rsrs.

É a nossa “Neném”!

A nossa Augusta,

Divina! Dádiva dos deuses!

Ainda gostaria de te carregar no colo,

Ou na garupa,

E apenas te dizer:

Eu te amo muito, minha mana querida!

 

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 21/10/2023
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