Edebrande Cavalieri
A escrita é a salvação do espírito, da alma e do corpo.
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Tributo à Cora Coralina

No tarde da vida ela se fez poetiza,

Poetando a própria Vida.

Como se define, Cora?

Aos quatorze anos, a mudança:

Doravante chamar-me-ei “Cora Coralina”.

Por quê?

-Cansei do nome de batismo,

Agora “coração vermelho”.

Caminhando pelos becos e vielas,

A cabocla velha, a lavadeira,

A cozinheira, a mulher roceira,

A mulher da vida!

Sua irmã, adotada em versos:

A mulher de todos os tempos,

A mulher da zona,

A mulher da rua,

A mulher perdida,

A mulher à toa.

Aninha e suas pedras encontradas pelo caminho.

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 22/02/2024
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