Um dia alguém me sugeriu "amores de outono"
E logo me perguntei:
O que seria um amor declinante?
A natureza parece ensinar
Que a vida também precisa repousar.
Um tempo para florir, Outro para frutificar,
Depois é tempo para a espera,
O descanso e novo ardor.
Outonação no amor é assim,
Um encanto que adormece,
Que se recolhe no frio, se aquece.
Vivam os amores de outono,
Pois eles testemunham a força da vida.