Edebrande Cavalieri
A escrita é a salvação do espírito, da alma e do corpo.
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Saudade dos cajueiros

Naqueles tempos de pura inocência

À sombra daquela árvore em frutos,

Caindo ao menor movimento

No chão a festa dos animais e insetos.

Cada fruta madura caindo é cenário único,

E no pé o atrevimento infantil

Se agarrando como podia

Indo até as grimpas do cajueiro.

Ao fim do dia a colheita

As sementes para assar no fogo

O alimento mais cobiçado

Com gostinho de saudade.

Se eu pudesse plantaria cajueiro em cada rua

Em cada colina

Em cada cantinho de terra urbana,

E assim compartilharia minha saudade infinita.

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 22/03/2024
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