De repente me vem aquela vontade:
Escrever!
Mas nem as palavras me vem ao encontro,
Muito menos a inspiração!
Que desastre!
Um poeta sem ter o que dizer!
É assim mesmo.
Quando a alma vive em redemoinhos,
Os furacões parecem ser o fim de tudo.
De elevação mesmo,
Apenas poeira.
Hoje minhas palavras são assim,
Misturadas nos furacões da vida,
Sem ter o que dizer,
Pois tudo chega ao mesmo tempo.
O melhor:
Calar!