Fecharam a roda com ele fora,
Até levantou o dedo pedindo para entrar.
Parecia brincadeira de roda,
Coisa de criança,
Mas era coisa séria.
O homem inventou a roda
E agora ela está bem aí à sua frente.
Fechadinha!
Fechadura!
E o chefe fora dela.
Tem gente que não entra na roda,
Não se sente parte do circo.
Mas ele foi deixado fora.
Pobre homem!
Humilhante!
Não há desculpas.
Ele não pode entrar.
A roda simbólica remete às profundezas.
Quão profundos são os interesses!
Sem ingenuidade.
Essa roda rola morro abaixo.,
Quem comanda está no íntimo dos espíritos.
Só resta ao chefe buscar outra roda,
Onde ele caiba
E sua consciência seja respeitada.
Estou contido, Dorival Jr.