Onde foi parar aquela prece
Que a Deus foi dirigida um dia
Pedindo para Ele intervisse
E enviasse uma costela
Carne da minha carne
Sangue do meu sangue?
Onde foi parar aquela promessa,
De um cantinho somente nosso,
Que ninguém ousasse interferir,
Que fosse cuidado a cada segundo
E se tornasse a nossa moradia,
De um amor infinito?
Onde foi parar seu desejo mais profundo,
Que jurou aos pés do Sagrado
E se fez oração permanente
Que elevava aos céus a cada instante,
E me fez acreditar que o amor
Mesmo no outono pudesse vingar?
Onde fomos parar?