Aos poucos sem parar
A fuligem foi cobrindo os céus,
O ar ficou pesado,
O coração fraquejando de tanta força.
A cidade escureceu
E tudo parecia cenário de morte.
Era o Apocalipse.
Meu Deus!
Não cuidamos dos sinais,
E agora é tarde.
Como atmos cobrindo o horizonte,
O fim parece próximo.
Depois do mundo queimado,
Queimam-se nossas almas,
E nos misturamos nas mesmas cinzas,
Quem viver?
Todos morreremos
E nossas cinzas cairão em nossas casas,
Cobrindo nossa ganância.