Sempre tive dificuldade de rezar,
Preferi estar com o meu povo pobre nas capelas.
Como senti fé em procissão subindo o morro do cruzeiro
Levando água para pedir chuva!
Quantas novenas feitas nas noites escuras,
E também ao luar.
Eram novenas a tantos santos
E cada um parecia requerer liturgia própria.
Assim fui rezando pela vida a fora.
Ah! Meu Deus! Perdão.
Tua oração sempre a recito,
E sempre prefiro estar de braços abertos.
Não sei pedir,
Então nem o pão nosso me cabe solicitar.
Livra-me do mal.
É o que peço apenas.