Como me fascinava esconder-me!
Brincar de esconde-esconde era demais.
Minha casa era grande,
E tinha porão,
Quase sempre escuro,
Frio e silencioso.
Lugar proibido!
Mas era lá que mais deseja esconder-me.
O tempo passou
E a vontade de esconder-me permanece,
E mais ainda, esconder-me nos porões.
São muitos!
Também frios e silenciosos.
Em diversos porões que encontro pela vida
Recolho minha liberdade
De não ser capturado.