Segundo o Jornal alemão Süddeuts Zeitung, 603 templos católicos romanos e 444 templos da Igreja Evangélica foram "desconsagrados" e não serão mais usados para cultos religiosos. Estima-se que até 2033, um quarto das Igrejas não servirão mais para cultos religiosos conforme seu propósito original e serão destinados ao comércio em geral. Serão 10.000 templos que deixarão de realizar cultos.
A realidade econômica das dioceses é precária. Em 2006, por exemplo, a Diocese de Essen não conseguia mais financiar um terço de seus edifícios. A queda nos impostos está levando ao fechamento dos templos.
Outra face da realidade é a perda de fieis. Em 2023, a Igreja Católica romana perdeu 628.000 membros e a Igreja Evangélica 593.000. Estamos vendo uma Igreja que vai definhando historicamente com a diminuição de seus membros. O que contribui para esse fenômeno?
1) Saída intencional das pessoas por não mais se identificarem com suas respectivas Igrejas;
2) Falecimento de seus membros;
3) Redução do número de batismos decorrente também da redução do número de filhos.
O grande temor das lideranças religiosas é que esses templos desconsagrados caiam nas mãos de investidores gananciosos transformando lugares antes consagrados em antro do pecado.