A chuva fina que vai caindo no telhado,
Sem pressa vai molhando o chão,
Parece entoar uma canção.
Em cada pingo miúdo, um refrão;
Em cada goteira, um ritmo melodioso.
Depois de tantos anos caminhando,
Amores vividos intensamente,
O remanso desejado.
O amor não sobrevive nas tempestades
Pois desaparecem os pingos melodiosos
Que, na brisa leve, cai no telhado.
Hoje prefiro ficar na chuva fina
Que me faz adormecer em paz.