Nas noites frias de inverno
O sereno vai cobrindo a pastagem
E sobre cada folhinha, gotinhas.
A secura em que vivem as plantinhas
É abrandada pelo orvalho fresco e cristalino.
Nas manhãs frias,
Tudo parece cobrir-se de um véu branco.
A natureza acolhe cada gotinha
E sacia a própria sede.
Nas noites frias de inverno
Os amantes se entregam ao luar
Saciando sua sede de amar.
As gotinhas de desejo
Transformam-se em rios de prazer.
Amar é saciar a sede
É manter viva a planta do querer bem.
Amar é cobrir-se da paz
Que inunda os amantes.